terça-feira, julho 11, 2006

Destruindo a infância.

Hoje fui com a minha irmã e a minha sobrinha ver o colégio onde fiz a escola primária, na perspectiva de a minha sobrinha ir para lá também.
Está tudo diferente. Quase tudo, pelo menos. Já não é uma escola à antiga, é uma escola completamente informatizada e cheia de novas tecnologias. O sino já não toca pelas mãos da velha Anita. O sino...já não existe. E a Anita deve-se ter reformado.
Os quadros já não são simples quadros em que se usa um giz para escrever. São quadros interactivos. Seja lá o que isso for.
A minha primeira professora de ballet e a minha primeira professora de música e piano foram embora à muito.
A escola até já tem pequenas piscinas. E o refeitório tem um isolador térmico como tecto.
Creio que as únicas coisas que resitem são algumas paredes, degraus e chãos, que continuam iguais a si mesmos, e os crucifixos por cima dos quadros (interactivos).

E agora, ainda por cima, descobri que a Ana Malhoa, que apresentava um programa infantil que eu costumava ver, o Buereré, é uma grande cabra! Vejam aqui!
Só falta descobrir que o Batatinha e o Companhia (apesar de nunca lhes ter achado muita piada) são gays e vivem em união de facto...e que me enganaram todo este tempo!!

Framboise

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

AHHH i was bored, e tava a fazer backups do mail e acabei aqui, muhahaha, isso e isto pedia comentário, não sei porque o titulo destruindo a infancia, parece.me tão... depreciativo, tempo não é uma constante e mesmo que teñas essa necessidade de incutir sentimentos nostalgicos sobre uma altura particular da tua vida, não quer dizer que a tua sobrinha não tenha uma experiencia rica, sim pode não ter tanto em comum com a tua, mas não quer dizer que seja necessariamente melhor ou pior, o gozo todo está na viagem, não nas memorias.

uhhh e agora estes novos... plugins com musica e such kwando se abre a vossa pagina...epah nunca é uma boa ideia impinjir coisas aos outros, que tal pôr isso para não tocar automaticamente... só digo isto porque apanhei exactamente o mesmo susto quando abri o da ana malhoa, muahahhaha

11:43 da tarde  
Blogger João said...

O leitor ganhou vida, ninguém o mandou tocar assim...
Mas como aqui se percebe pouco disto, não vejo outro remédio se não sucumbirmos aos acordes da tal música, isso ou carregar no pause !

3:03 da tarde  

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