terça-feira, junho 13, 2006

Ele pede auxílio...

Olhem meus senhores, desculpem incomodá-los, eu sou um doente de SIDA e encontro-me desempregado. Não tenho familiares nem tecto, ou ainda qualquer tipo de apoio estatal. Peço-vos auxílio na medida das vossas possibilidades e sensibilidade à minha situação
E a frase fica ali, assim, parada no ar, o comboio fica em silêncio, ninguém diz nada, todos fingem não o ver, olham pela janela, olham para o livro, ligam os mp3, todos ficam incomodados mas todos fingem que nada ouviram.

Framboise