segunda-feira, junho 05, 2006

Reflexões sobre a escrita

Pergunto-me o que me leva a escrever tanto e com tanta frequência. Grande maioria das coisas que escrevo não é publicada (geralmente acho que não vale a pena, ou é demasiado pessoal).
A primeira razão é óbvia: necessidade. Necessidade de comunicar, de desabafar, de exprimir emoções e ideias. Mas para além da necessidade...porque considero a escrita uma parte tão importante da minha vida?
Não sei. Não encontro resposta alguma a esta questão. Se calhar a única razão é mesmo essa, a necessidade. É tão natural como comer. Grande maioria das vezes nem me dá muito prazer. Às vezes até dói. Talvez seja por ser a única forma de ser completamente sincera e transparente. Apesar de as palavras serem enganadoras, por vezes. Mas de qualquer forma, geralmente escrevo coisas que não são para outras pessoas lerem. São cartas para ninguém. É no máximo, uma conversa comigo mesma, como disse um professor há uns dias.
De vez em quando olho para alguém que me apetece retratar ou vejo alguma situação e a partir daí desenvolvo histórias. Mas, mais uma vez, é apenas uma necessidade...necessidade de dar asas à minha imaginação, que nunca pára, nunca pára...gosta de inventar situações, sentimentos, construir lugares. A minha imaginação tem vida própria. Limito-me apenas a escrever o que me vem parar à ponta dos dedos.

Framboise

4 Comments:

Blogger João said...

Eu tenho um amigo imaginário, é um gajo muita porreiro, prefiro conversar com ele ;)
*

9:54 da tarde  
Blogger the dreamer said...

eu afoguei o meu em gin, numa noite em que nos zangámos :(

9:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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12:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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7:17 da manhã  

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