terça-feira, janeiro 31, 2006

Now!

O momento mais emocionante será sempre o da emoção inesperada.
A maior paixão será aquela à qual não dariamos crédito.
E é por isso que as paixões pensadas são paixões acabadas.
Hoje ou amanhã

João

Diarios de um louco

A todos vocês que me olham na rua com esses olhos vermelhos, assustados e a querer assustar, a sussurrar segredos sinistros ao vento, a todos voces que estragam a vida a procura do seu sentido, a todos vocês que ainda cheiram a terra do nunca na proxima esquina, a todos voces que sobem até ao ultimo andar de elevador e se queixam de não ter espelhos, a todos vocês que transpiram fumo e ciume, a todos vocês que se julgam génios capazes de mudar o que quer que seja, a todos vocês de roupa cara, pele remendada e cerebro desfeito, a todos vocês que se enganam na vida por pensarem que fazem parte dela, a todos vocês e mais alguns...
Uma boa páscoa, que para vós, o carnaval dura o ano todo.

João

Sex talk

-Então e prefere ficar por cima ou por baixo ?
-No meio.

João

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Neve

A decadência da informação da televisão portuguesa é facilmente identificável ao reparar na perspicácia com que em 5 minutos os telejornais consiguiram tornar o unico assunto interessante/o assunto mais interessante/ o primeiro assunto que não tenha a ver com politica dos ultimos tempos (neve), na coisa mais aborrecida de sempre.

João

So uma pergunta...

Para quando um internet music data base ?
É que vinha mesmo a calhar, estando eu de férias...

João

domingo, janeiro 29, 2006

Side-efects

A neve tem efeitos secundário, algum de vocês também deixou de sentir o mindinho direito ?

João

Let it snow let it snow let it snow !

Vejo pela primeira vez neve a cair do ceu, e, alem do brilho nos olhos, penso, será Luis Represas um profeta ?

Neva sobre a Marginal
só que a neve não espera...

João

sábado, janeiro 28, 2006

Game over

Ganhar o euromilhões é como jogar um videojogo e usar cheats.

It's just not the same... Cause i love the game !

João

E para, quando morrer, não descobrir que não vivi.

I went into the woods
because I wanted to live deliberately.
I wanted to live deep and suck out all the marrow of life...
To put to rout all that was not life;
And not, when I came to die, discover that I had not lived.

João

sexta-feira, janeiro 27, 2006

C'est fini

Está assim (assim como? estranho vicio literario...) completo o meu primeiro semestre universitário.
Mudanças ? Do ensino, as obvias. Minhas... isso é algo a ponderar com mais calma.
Talvez o simples facto de que agora vejo lisboa toda, todos os dias, a aproximar-se metro a metro, vista do céu, banhada por um rio brilhante e no entanto poluido, e sobretudo banhada de saudades, talvez isso seja um bom começo para começar tal reflexão.

João

It's not about the money

As vezes falar contigo é como ir a nova york...
O problema é que os custos de te ouvir são mais elevados que os da viagem.

João

quinta-feira, janeiro 26, 2006

New stuff

O interessante num bom novo CD é que passado uns dias de o ouvirmos, indentificamo-nos melhor com ele, ao ponto de não sabermos se estamos a viver as letras do cd ou se é o cd que nos retrata.

João

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Crocs

O crocodilo que nos apanha é sempre aquele que não vemos.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Ela, outra vez

A verdadeira raiz do problema é que ela continua a ser a unica com quem ele consegue manter um diálogo sem logica aparente por mais de dois minutos sem ele se aborrecer e sem ela pensar que ele é maluquito da cabeça, seja ele maluquito ou não.

João

Pobre coitado

Não ha nada que impeça um jovem sem sono de vir para o Pc.
Nem uma ventoinha a fazer barulhos dignos do escape de uma XT e outra com preguiça de trabalhar, tudo se resolve.
E tudo se resolveu...

João

Carta de condução

Durante a fazedura do "amor" o que dava jeito eram aquelas instruções Sega-rally style, dadas pelo co-piloto, e que nos dizem o que fazer na proxima curva.
Há muito mais nas curvas do que você imagina.
Não querendo roubar slogans...

João

What ?

A certeza de que nada mais terá o mesmo sabor...
E o resto não cito, que era falar demais.
O que quero daqui tirar é o facto de este excerto confirmar os meus mais recentes receios.
Perder um sonho é crescer, ok. Mas é um crescimento lógico, um ganho de maturidade e frieza. E quem quer crescer assim?
O verdadeiro desafio é crescer com a vitalidade de um sorriso de criança, e isso, mon cher amis, só é possivel com sonhos.
Devolvam-me portanto os sonhos e os truques de magia, que eu sou bastante mais saudavél na procura do que no descanço.
Ou se calhar, como apareceu em conversas com amigas sem vontade de comunicar, o destruir serve apenas para reconstruir mais e melhor, embora isso seja um pouco de ambição e ganância da minha parte.
Vou voltar a parte do sonho antigo, que me parece mais credível.
Frutas amargas, colheres de mel, musicas com eternos significados, lavagens cerebrais, coisas do genero.

Volta a por esse chapéu tão teu,
Que te cobre de mistérios e fantasias
Sem ele és negra como breu,
E eu frio, tal antigas galerias.

Não precisas de tirar a roupa,
Eu respeito-te assim,
A tua magia com ela é outra
E a minha vai-se sem ti

Lido sei la eu aonde, mas retrata bem o perigo que é a transparencia que vem da comunicação (Não, ainda não concordo com ela!)

Porque afinal de contas, o que nos dá vontade de continuar é a conquista da ilusão.

João

Bolos 2

Não melhor que um bolo mal passado é um bolo demasiado cozido. Queimado por fora, quente demais, de deixar o céu da boca áspero, a inundar a casa de fumo, etc.
Mas isto ja não me parece que se aplique a pessoas que dormem demais, essas ficam apenas inactivas.
Posso portanto esquecer a metáfora, tentativa falhada...

João

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Bolos

Levantar da cama sem dormir o suficiente é como tirar o bolo do forno antes de estar totalmente cozinhado. O bolo não gosta, e as pessoas que o provam muito menos.

João

domingo, janeiro 22, 2006

Crescimento

A consequecia da repetição da visita ao sonho é a compreensão do mesmo e consciencia da nossa ilusão perante ele.
Depois se desmascararmos aquele glamour e os pequenos vicios deliciosos, tudo culmina num atrofio das vertentes que nos atraem, num ser mutante e incapaz, que não passa de alguém que por qualquer anormal e disforme reacção electrica resolveu fluir de modo viscoso e peganhento pelos neuronios, corroir e bloquear o que por la havia, e eventualmente sair com um espirro, directamente para o caixote do lixo.
Deixamos de depender do sonho para rapidamente perceber que é ele que não existe sem o nosso ver. Que se o deixarmos ele desaparece, ou transforma-se naquilo que realmente foi até nós o transformarmos com o trovoante poder da simples visão.
Percebemos que ele nunca deixou de ser o que era, nós apenas lhe pegámos pelo portal do absurdo e fizemos dele o que queriamos que ele fosse, como nosso filho, e por isso passamos a depender dele. Mas todos os filhos eventualmente crescem e acabam por relevar o que realmente são. E todos os pais eventualmente deixam os filhos partir, acabando por os abandonar.
As alturas de abandono, especialmente as de sonhos, são sempre rispídas, banhadas de cinza e esquecimento.
Mas acima de tudo, são alturas de crescimento.

Hoje cresci mais 2 preciosos centimetros.

João

Hoje...

Hoje não vou votar porque não me recenseei a tempo, mas só e apenas por causa disso.

João

sábado, janeiro 21, 2006

Como me encontrar



Wherever i go, i'll always be the one singing in the crowd with an absent expression.

João

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Por um triz

Hoje o meu irmão jogou no Euromilhões. Acertou 4 numeros ao lado.
Lição ? Never send a woman to do a man's job.
Estive quase rico, faltou o triz.

João

Art Tatum

O que se houve aqui ao lado, embora pareçam 3 pianos, é um, tocado por um velho senhor chamado Art Tatum.
A serio, é so uma pessoa a tocar.

João

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Um par deles

Não precisas de ser o melhor para ser único.
Precisas no entanto de ser diferente para fazer a diferença.

João

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Flores

O que me dá esperança é saber que ainda ha gente que acredita que as flores vencem os canhões.

João

terça-feira, janeiro 17, 2006

É o ciclo sem fim...

Hoje uma osga estava a caçar uma traça, quando apareceu o meu gato e a caçou a ela, quando apareci eu e cacei o meu gato, quando apareceu o E.T....
A parte da traça ao gato é verdade. Se bem que o que ando agora a estudar não é um E.T, mas bem que é monstruoso... E que me caçou, disso não ha duvidas.

João

O crime..


O Crime do padre amaro é ja o filme português mais visto de sempre, com cerca de 365000 espectadores, 364999 dos quais homens, 364999 dos quais decepcionados, é que so aparecem 3 mulheres nuas...

João

Falando de ajudas... outra vez !

Quando alguém precisa de ajuda material, a maioria tem vergonha de o admitir ás pessoas chegadas, e geralmente recusa a ajuda. Quando aceita faz questão de devolver cada centavo, e as pessoas que ajudaram fazem geralmente questão de os receber.
Ja quando alguém precisa de ajuda emocional, tudo muda. So queremos ajuda, os amigos são exactamente quem precisamos, e nunca pensamos em "pagar" de volta cada centavo, cada lagrima secada. Nem o amigo pensa em quantas lágrimas secas lhe devem.
Agora penso, qual é realmente a diferença de dimensão entre ajuda emocional e ajuda material, porque têm as pessoas vergonha de precisar de dinheiro, porque sentem mais orgulho quando se fala dessa ajuda ? Porque é que as emoções deixaram de ser contabilizadas e o dinheiro não ?
Porque raio da o mundo tanta importancia à merda da guita ?
Ja dizia o chefe de uma tribo num livro sobre as suas opiniões sobre a nossa sociedade, O papalagui (nós) diz que adora um deus que está no ceu, mas o seu deus real é o papel verde e o metal cinzento, é a eles que ele da todo o esforço e dedicação.
Sinceramente, ele tem razão, e sinceramente, ja mete nojo.

João

Saudades

Isto de crescer, ganhar responsabilidades, acordar para a vida, entrar no Mundo dos adultos, é, diga-se com muita educação, uma valente maçada.
Acho que nunca me vou habituar, a infância é e ha de ser sempre a minha casa, refugio, intenção, sonho, vida... Infância literal não, mas a curiosidade, ingenuidade, e principalmente irreverencia a ela associadas.

"oh my god, i miss planet earth!"

João

domingo, janeiro 15, 2006

Lula alegre... Manuel da silva..


Serei o unico a ver as semelhanças ?

João

sábado, janeiro 14, 2006

Vida matematizada

Uma pergunta, se hoje der um passo em falso e amanha dois, depois de amanha dou 3 ou 4 ?

isto é, Un=2n ou U(n+1) = Un + 1?

isto é... será 3 por 2 ser 1 + 1 ou será quatro por 2 ser o dobro de 1 ?

A vida é uma função ou uma recorrência ?

Este foi para uma audiencia especifica... as minhas desculpas.

João

Cantico rouco

So preciso de alguém que me obrigue a seguir por um caminho diferente daquele aonde me levam os meus proprios passos.

João

Espelho meu espelho meu...

O acto de ler todos os nossos post do ultimo mês é parecido com aquele em que ficamos 15 minutos a olhar po espelho a fazer caretas e a conhecer o rosto.
Que são parecidos sei eu, se são narcisismo ou curiosidade digam-me vocês.

João

Sexta-feira 13 trouxe-me...

Uma volta aos pasteis de belém, não punha la os pés ao tempo suficiente para já não me lembrar daquele sabor... que sabor.

Descobri que sei fazer manteiga de alho caseira, surpreendentemente so precisa de manteiga e alho! A partir de hoje nunca mais o meu halito será o mesmo, e nunca mais se comerá açorda do pão que sobra, não vai sobrar pão...

Resumindo, sexta-feira 13 trouxe-me quantidades enormes de... Gorduras lácteas !
Não se pode dizer que seja sorte...

João

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Help, i need somebody help... Again!

A melhor ajuda é aquela que nos ajuda quando pensavamos que nenhuma ajuda nos ajudaria.

Mas isto toda a gente sabe...

João

Help, i need somebody help..

A melhor altura para receber ajuda é quando nem pensamos que precisamos dela.
Ou quando não a esperamos.

João

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Jobim

Não quero mais esse negócio de te ver longe de mim...

Frase solta, ouvida num mar de sambas de jobim e poemas de vinicius que me inundam por completo os ouvidos e se misturam com a percepção, deixando-me tonto e distraído.

João

Sem querendo ofender...

Hoje, a meio da minha cómoda tarde de instrospecção cinéfola, recebi a lendaria visita desses aventureiros denominados "testemunhas de jeóva". Reza a lenda que são os seres mais chatos e irritantes do universo, mas eu quis comprova-lo por mim proprio, e abri-lhes a minha porta.
Uma breve introdução sobre o estado de total caos que o mundo esta a passar neste momento, uma promessa de que o "armageddon" virá, ou como dizem eles, lendo em bom português, o armagedom, e trará consigo saúde e prosperação. Mas atenção, isto não saiu apenas das bocas deles, estava escrito numa revista editada em A5, com imagens de um por do sol e tudo, o que dá a isto tudo muito mais credibilidade.
Eu dei a minha opinião de que isso me parecia uma visão muito confortável do futuro. Eles responderam que deus era bom e o diabo era mau. E portanto deus faz coisas boas e o diabo faz coisas más, e a proxima coisa a ser feita era por deus, como se la no céu houvesse um jogo de xadrez e esta fosse a jogada de deus, isto a meu ver.
La tentei dar-lhes o meu olhar cientifico sobre varios factos e historias, que eles refutavam, obviamente.
Não os censuro, assim como penso que eles não me censuraram a mim, é uma questão de pontos de vista, e penso que ambos nos respeitamos por isso. E é talvez essa a melhor mensagem, qualquer que seja o ponto de vista dos outros, a menos que esse seja o de nos matar, que não é nada bom, ha que respeitar os outros e não os julgar por isso.
São acima de tudo gente simpática. Recebi-os por mera curiosidade antropologica (que palavra pesada...), e agora satisfeita essa curiosidade, não penso recebe-los outra vez, é que ha lendas verdadeiras...
Sem querendo ofender ninguém...

João

terça-feira, janeiro 10, 2006

The hitchhiker's guide to the galaxy


DON'T PANIC!

Não entrem em panico, são as palavras da primeira página do "Hitchhiker's guide to the galaxy", que é, como o nome indica, um manual de como viajar pela galaxia a pedir boleia, e é também, muito curiosamente, o nome do filme.
Que achariam se alguém vos dissesse que os golfinhos são a segunda especie mais inteligente do planeta, a seguir aos ratos, os primeiros, e antes dos humanos, e ha milhões de anos que ja conheciam o destino da terra de total aniquilação, e como tal foram todos embora ?
Pois bem, assim começa este filme, a terra é totalmente aniquilada para construir uma auto-estrada no hiper-espaço, que irá passa mesmo pelo sistema solar, sendo assim necessária a destruição do nosso querido planeta. Arthur, o nosso "heroi" é resgatado por um seu amigo E.T de longa data, e assim começa a aventura, que passa por um ultra-computador, construido apenas com o propósito de descobrir a resposta ao significado da vida (pergunta que assombra todo os seres vivos racionais de todo o universo), e que afirma que a resposta é "42", só não sabe é qual é realmente a pergunta, e para isso o proprio computador constroi um outro computador, que se virá a descobrir ser a terra. Sim, a terra é um compudor biologico, desenhado para descobrir a pergunta cuja resposta é 42, e assim dar a conhecer ao universo o sentido da vida.
Passa também por tiroteios contra a raça mais zarolha e mais burocratica do universo, torturas de ouvir poesia recitada pelos 3os piores poetas da galaxia, planetas dos quais não conseguimos escapar porque sempre que alguem pensa em algo leva com uma pá na cabeça, um protótipo de um robot com personalidade, que acabou sendo um maniaco-depressivo, presidentes da galaxia hippies, e mais uma infinidade de acontecimentos absurdos, que dão a este filme um non-sense delicioso, já para não falar nas obvias críticas sociais, que vão da religião aos advogados. Termina tudo bem obviamente, com a terra a ser reconstruida numa monumental fábrica de planetas por encomenda.
O filme prima pelo humor original do escritor, douglas adams, e tem la dentro dialogos como estes:

(Quando Arthur descobre que a terra é um computador)
Arthur: This makes sense. All my life I've felt like there was something bigger out there.
Slartibartfast: No, that's perfectly normal paranoia. Everyone in the galaxy gets that.

The Book: The Hitchhiker's Guide to the Galaxy also talks about love. It says, "Avoid if at all possible."

(Marvin é o robot maniaco-depressivo)
Marvin: I've been talking to the main computer.
Arthur: And?
Marvin: It hates me.

The Book: What to do if you find yourself stuck with no hope of rescue: Consider yourself lucky that life has been good to you so far. Alternatively, if life hasn't been good to you so far, which given your present circumstances seems more likely, consider yourself lucky that it won't be troubling you much longer.


É um filme bastante light, inteligente e criativo no seu humor e história global, recomenda-se vivamente.
Recomenda-se ainda mais o livro que douglas adams escreveu, e do qual o filme é inspirado.

João

Terrenos

Cada olhar cada risada é um terreno movediço...

E isto das amizades femininas é realmente um terreno movediço, quando damos conta la nos estamos a afundar outra vez...
Até que um dia ficamos soterrados, com areia até aos olhos, completamente cegos.
Não que isso seja mau, é apenas... movediço.

Excerto da musica aqui ao lado, não encontrei a musica toda, é o que se arranja...

João

Run forrest run

Com a desmesurada exterminação de aves, não me admiro nada que estes versos estejam na boca de toda a gente "birds go flying at the speed of sound".
Afinal de contas, quem é que gosta de ser exterminado?

João

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Bicicleta

Nunca pensei fazer isto na vida, mas vou de facto citar, e peço agora que apelem à vossa força, que isto pode ferir as mentes mais sensiveis, vou citar queen.

I want to ride my bicycle
I want to ride my bike
I want to ride my bicycle
I want to ride it where I like

Sim, eu quero uma bicicleta !! quero que me ofereçam uma bicicleta, quero ir comprar uma bicicleta, quero voltar a pedalar, quero correr ao volante, quero ir aonde quiser com a força dos pedais, ficar esteril de tanto me sentar num selim, gastar a sola dos ténis na roda da frente, fazer derrapagens até a borracha queimar, sujar as calças novas com óleo enquanto ponho a corrente que se soltou, ficar sem travões, descer escadas a gritar "ahhhh", como quem fala enquanto lhe batem no peito para dar aquele efeito estranho a bobby mcferrin, fazer nodoas negras nas canelas com os pedais, armar-me em tough e tentar subir a calçada, para dali a 10 pedaladas ter de levar a bicicleta a pé, saborear as ondas enquanto pedalo à beira da marginal com o mp3 no novo cd dela, discutir com o meu pai por não usar o capacete, andar com a roda empenada a chiar a cada volta, ouvir o click ao mudar de mudança, e por fim chegar a casa so para jantar, com vontade de nunca ter abandonado a estrada.
Quero uma bicicleta e tudo o que com ela vem!!
A serio, eu quero mesmo uma bicicleta.

João

domingo, janeiro 08, 2006

Mobilia

Embora ja o sabendo em teoria, é sempre interessante comprovar que enquanto estamos em mudança queremos voltar a estabilidade, e vice-versa.
Hoje estou em mudanças, amanhã o apartamento está lindo, para a semana ja não o suporto outra vez, e assim se gasta metade do ordenado em mobilia...

Para bom entendedor meia metáfora basta.

João

sábado, janeiro 07, 2006

E para 2006 o progresso trouxe-me...

Um canalzito com musica no blog!
So me falta descobrir sites onde a arranjar, a que se ouve agora é copy paste descarado do código de um outro blog.
I'm open for suggestions!.

João

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Little thought...

A vida está nos entretantos...
Acho que ja disse isto.

João

Ponto de vista

Penso que muitos problemas das nossas pequenas-mas-não-insignificantes vidas seriam resolvidos se tentassemos ver as coisas de todos os pontos de vista.

Se calhar tou a dizer disparates, e o melhor mesmo é ver as coisas de outro ponto de vista !

João

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Baby steps

E recomeça a involuntária transformação da realidade do que é para o que podia, devia, era-bom-que-mas-nunca-irá, SER.

Baby steps:
Olhar, ver, aproximar, tentar, sorrir, desistir, retentar, redesistir, redesenhar, voltar a realidade, voltar a Casa.

João

quarta-feira, janeiro 04, 2006

"está tudo bem..."

eles voltaram,
ela também,
Passei a minha primeira cadeira,
Atam-se laços,
Está frio, muito frio, que eu até gosto...

Tenho daquelas coisas chatas sexta-feira, acho que se chama "teste", e é preciso saber umas coisas la com numeros e vectores, e não sei rigorosamente nada :)

Porque é que nunca pode correr Tudo bem !!!!

João

terça-feira, janeiro 03, 2006

Novas dimensões

-Mas como é que sabes isso?
-Ela falou comigo pessoalmente.
-Como?
-Mandou-me um email.

João

Matematica erótica

O primeiro capitulo da minha sebenta de algebra tem o título de "preliminares".
E pensar que a minha professora da ares de Monica belluci...

João

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Erro jornalistico

Ocorre com alguma frequência manchetes com meias afirmações, o facil exemplo de um famoso qualquer na capa de uma revista com a frase seguinte em letras garrafais: "Adoro comer muitas gajas", quando na verdade, o que aconteceu na entrevista foi algo do genero: "Vou ter cuidado nesta entrevista, não vou dizer coisas do tipo "Adoro comer muitas gajas" no meio de uma frase, não me vai apanhar desprevenido, nah nah!!".
A mais recente ocorrência de jogos destes, é obviamente o cartaz do Cavaco Silva, onde aparece a seguinte afirmação "Sei que portugal pode vencer", ou algo do genero, quando o que ele disse na realidade foi "Sei que portugal pode vencer, não sei é como".
Haja profissionalismo!

João

Este ano

Neste ano, como em todos os novos anos, vou...

Começar a estudar como deve ser
Ajudar a minha vizinha com os sacos
Lembrar-me dos aniversários de quem o merece
Gastar menos dinheiro em colecções da panini
Passar menos tempo no 10 contra 1
Arrumar os pratos do jantar na maquina
Ver e ouvir a quantidade absurda de musica e filmes que tenho
Finalmente aprender a tocar piano
Retornar ás aulas de sapateado
Voltar a por os pes no ginasio

É neste ano (como em todos os novos anos) que as coisas vão mudar !

Bom ano, e que as vossas coisas mudem também, sobretudo a parte dos cromos da panini, o dinheiro que um gajo gasta naquilo tornou-se algo degradante, é ver por aí jovens a arrumar carros na rua e a roubar dinheiro aos pais tudo por causa dos cromos da panini, não os conseguem largar, ai os cromos da panini os cromos da panini...

João